Pop art (ou Arte pop) é um movimento artístico
surgido no final da década de 1950 no Reino Unido e nos Estados Unidos.
O nome desta escola estético-artística coube ao crítico britânico
Lawrence Alloway (1926 - 1990) sendo uma das primeiras, e mais famosas
imagens relacionadas ao estilo - que de alguma maneira se tornou
paradigma deste - ,a colagem de Richard Hamilton (1922 - 2011): O que Exatamente Torna os Lares de Hoje Tão Diferentes, Tão Atraentes?, de 1956. A Pop art propunha que se admitisse a crise da arte que assolava o século XX
desta maneira pretendia demonstrar com suas obras a massificação da
cultura popular capitalista. Procurava a estética das massas, tentando
achar a definição do que seria a cultura pop, aproximando-se do que costuma chamar de kitsch.
Diz-se que a Pop art é o marco de passagem da modernidade para a pós-modernidade na cultura ocidental.
Theodor W. Adorno e Max Horkheimer, nos anos 80, cunharam o termo Indústria cultural. O conceito analisa a produção e a função da cultura no capitalismo e relaciona cultura como mercadoria para satisfazer a utilidade do público.
A defesa do popular traduz uma atitude artística adversa ao hermetismo da arte moderna.
Nesse sentido, esse movimento se coloca na cena artística como uma das
mãos que não se movia. Com o objetivo da crítica Tônica ao
bombardeamento da sociedade capitalista pelos objetos de consumo da
época, ela operava com signos estéticos de cores inusitadas massificados
pela publicidade e pelo consumo, usando como materiais principais: gesso, tinta acrílica, poliéster, látex,
produtos com cores intensas, fluorescentes, brilhantes e vibrantes,
reproduzindo objetos do cotidiano em tamanho consideravelmente grande,
como de uma escala de cinquenta para um,objeto pequeno , e depois ao
tamanho normal
No Brasil
Nos anos 60 frutificou entre os artistas brasileiros uma tendência
irônica derivada da Pop art norte-americana refletindo o clima tenso
criado pelo regime militar imposto em 1964.
Aderindo apenas à forma e à técnica utilizada na Pop art os artistas
expressaram a insatisfação com a censura instalada pelo regime militar,
tematizando questões sociais de política. Entre as exposições mais
importantes nesse período destaca-se a Opinião 65, realizada no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, composta por 17 artistas brasileiros e 13 estrangeiros.
Dentre os principais artistas nesta época estão Wesley Duke Lee, Luiz Paulo Baravelli, Carlos Fajardo, Claudio Tozzi, José Roberto Aguilar e Antonio Henrique Amaral, entre outros.
Rubens Gerchman: pintura, colagem e outros materiais Policiais Identificados na Chacina (Registro Policial), 1968
Seu Drogado, VOcê Me excluiu dessa droga! me coloque de novo!!!
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